O cafezinho durante o expediente, o próprio estresse e a ingestão de comidas muito condimentadas são alguns dos maiores inimigos da gastrite, inflamação que atinge o estômago. Uma dieta equilibrada, no entanto, se não é capaz de resolver o problema de uma vez por todas, pode amenizar maiores dores e desconfortos. Se você já sentiu os sintomas da gastrite e tem a impressão de que a lista de alimentos a serem evitados é grande, a nutricionista Cinthia Roman Monteiro, de São Paulo, tem uma boa notícia. “A quantidade de itens do cardápio que vão ajudar é maior ainda”, diz.
Entre os alimentos que contribuem para diminuir os efeitos da gastrite, segundo ela, estão por exemplo a carne vermelha, preferencialmente assada, e o ovo cozido. Cinthia explica que os dois são ótimas fontes de zinco, um mineral que contribui para a formação de substâncias no estômago que evitam a dor e a sensação de queimação. Se você tiver qualquer restrição a algum deles, outros alimentos ricos em zinco são o feijão branco, a soja em grão, o frango e a castanha do Pará, por exemplo.
Além da ajuda dos alimentos certos, Cinthia recomenda principalmente não ficar longos períodos em jejum durante o dia. A razão é que isso geralmente se compensa comendo demais na refeição seguinte e estômago muito cheio é outro fator que provoca a gastrite. “Lanches simples e saudáveis nos intervalos entre o café da manhã, o almoço e o jantar resolvem”, diz a nutricionista.
Um escudo contra a acidez
Outra dica valiosa é a ingestão de bebidas lácteas fermentadas que contenham probióticos. As também chamadas “bactérias do bem” funcionam como um escudo contra a gastrite. Embora o leite deva ser evitado durante as crises mais fortes (quando elas passam, o consumo pode voltar ao normal), segundo a nutricionista não é preciso parar também com as bebidas lácteas. “O problema é só com o leite em estado puro, e não seus derivados”, explica. Assim, estão liberados também os queijos e iogurtes.
Outros aliados poderosos do estômago são os sucos à base de aloe vera e o chá de hortelã gelado, pois têm propriedades cicatrizantes e reparadoras da mucosa estomacal. Na sobremesa, as frutas vermelhas como cereja, amora e morango, ricas em polifenóis, contribuem para o controle de processos inflamatórios, inclusive o da gastrite.
Já a cafeína estimula a produção de ácidos pelo estômago e deve ser evitada. Para quem não consegue ficar longe do cafezinho, portanto, a dica é substituir o tradicional pelo produto descafeinado pelo menos uma parte das vezes.
Os molhos e temperos prontos também não são recomendados melhor usar temperos naturais, como coentro, salsinha e manjericão, entre outros.
Cinthia destaca, ainda, que ninguém melhor do que a própria pessoa para observar quais alimentos provocam nela mais dor e queimação. “Como os organismos não reagem de forma idêntica, dependendo da pessoa pode haver menos ou mais tolerância a cada tipo de comida. Então, é essencial que cada um observe o que causa desconforto”, afirma.
Eu tenho gastrite nervosa e olha essa minha nova alimentação tem melhorado muito só sinto aquelas dores fortes quando abuso muito.
ResponderExcluir