domingo, 29 de janeiro de 2012

Os cuidados no uso do adoçante

Gestantes devem evitar o consumo

Inicialmente produzidos para ajudar as pessoas obesas ou com diabetes a evitar o consumo de açúcar, os edulcorantes conhecidos também por adoçantes acabaram ganhando o gosto do público em geral como sinônimo de alimentação mais saudável. No entanto, nem todo mundo pode consumir qualquer tipo de adoçante disponível no mercado. Se esse for o seu caso, é importante verificar as informações apresentadas no rótulo de cada produto para saber o que é possível manter no cardápio.

Vale lembrar, aliás, que os edulcorantes não estão presentes apenas nas garrafinhas de adoçante dietético líquido, aquele cujas gotas substituem as colheres de açúcar usadas no cafezinho ou no suco de frutas. A substância costuma fazer parte também das fórmulas de alguns refrigerantes, pães, bolos, entre outros artigos. Dois desses elementos que promovem o sabor doce são a sacarina e o ciclamato, que por conterem sódio não são as mais indicadas para quem sofre de hipertensão.  

De acordo com a nutricionista Vera Lucia de Salvo, de São Bernardo do Campo (SP), as gestantes devem evitar o consumo de alimentos que contenham edulcorantes, pois não existem estudos capazes de comprovar que a substância é segura para o desenvolvimento do bebê. “Para manter a saúde, o melhor é seguir um cardápio equilibrado, sob a orientação de um especialista”, ressalta a nutricionista.

A nutricionista Andrea Mariana, da Ganep Nutrição Humana, de São Paulo, completa que as crianças de todas as idades merecem o mesmo cuidado. Como o organismo infantil ainda está em desenvolvimento, ele em geral não é preparado para lidar com doses frequentes de edulcorantes. “O melhor a fazer é evitar itens que contenham adoçante na fórmula, o que aumenta a prevenção até mesmo contra possíveis doenças no futuro”, destaca. Assim, ao consumir biscoitos, doces e até iogurtes é recomendável optar pelos que não levam a substância. Para saber se o produto contém adoçantes, basta verificar as informações no rótulo.

Adoçantes e diabetes

As pessoas com diabetes devem conversar com seu médico ou nutricionista caso observem alguma reação negativa relacionada ao consumo de um alimento com determinado tipo de edulcorante. Nesses casos, o que pode ocorrer não é a interrupção do consumo de adoçantes, mas a troca de um tipo por outro com o qual a pessoa se adapte melhor.   

Para ganhar uma ajuda na hora de verificar o rótulo dos produtos, conheça um pouco mais sobre alguns dos principais edulcorantes disponíveis no mercado:

Aspartame: as pessoas cujo organismo não consegue absorver o aminoácido fenilalanina, o que é detectado em exames médicos, não devem consumir produtos que contenham esse edulcorante. Se for ao fogo, perde o poder de adoçar.

Acessulfame-K: pessoas com deficiência renal que precisam limitar a ingestão de potássio devem evitar o seu consumo.

Estévia: edulcorante natural, extraído das folhas de uma planta, encontrada primeiramente na região de fronteira entre Brasil e Paraguai. Realça o sabor dos alimentos. Como deixa um gosto residual amargo, porém, algumas fórmulas que contêm estévia acompanham outros tipos de edulcorantes para disfarçar esse sabor, como o ciclamato e a sacarina. Por isso, vale a atenção.

Maltodextrina: pessoas com diabetes devem ter cuidado, já que sua fórmula contém açúcares.

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