Enquanto olhamos para o lado, observando o que fulano e beltrano estão fazendo, comparamos nossa vida à dos outros e nos lamentamos pelo que não temos.
No entanto, cada um de nós está imerso em seu caminho e o caminho percorrido pelos demais tem pouco valor para nós.
No romance Sidarta, Hermann Hesse narra o encontro do protagonista com Buda, a quem critica por pretender conduzir as pessoas por meio de sua doutrina em direção a etapas do desenvolvimento pessoal que só podem ser alcançadas com esforço próprio.
Não duvidei nem por um momento de que o senhor seja Buda e que tenha alcançado a meta suprema a que aspiram tantos milhares de brâmanes.
A libertação da morte, resultado de uma busca que levou a cabo em seu caminho, o senhor alcançou com o pensamento, a meditação, o conhecimento e a iluminação.
Não com o uso de uma doutrina! Na minha opinião, ó Sublime, ninguém chega à libertação por meio de uma doutrina.
A ninguém, ó Venerável, o senhor poderá comunicar com palavras e mediante uma doutrina o que lhe ocorreu no exato instante de sua iluminação.
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"Rosana"