quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Nietzsche para estressados _ 14

Não devemos ter mais inimigos que as pessoas dignas de ódio, mas tampouco devemos ter inimigos dignos de desprezo. 
É importante nos orgulharmos de nossos inimigos.



Dizem que passamos metade da vida resolvendo problemas. Isso é perfeitamente humano. A questão é saber se eles merecem a atenção que lhes dedicamos.

Utilizando a linguagem cinematográfica, alguns problemas são grandes estreias, outros são filmes clássicos – que às vezes voltam a entrar em cartaz porque ainda não foram resolvidos – e, por fim, existem os filmes B, que são a maioria.

A arte de viver consiste em reservar nossas forças para os primeiros. Como nos advertiu Buda há dois milênios e meio: 

“Quem não sabe julgar o que merece crédito e o que merece ser esquecido presta atenção ao que não tem importância e se esquece do essencial.” Para saber de que tipo são nossos problemas – nossos principais inimigos –, o psicólogo californiano Richard Carlson recomenda que façamos a nós mesmos a seguinte pergunta: “Isso vai ter alguma importância daqui a um ano?”

Se a resposta for positiva, é preciso cuidar da questão imediatamente. Se for negativa, é melhor deixar para lá.

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"Rosana"