quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Nietzsche para estressados _ 97

Nossas carências são nossos melhores professores, mas nunca mostramos gratidão diante dos bons mestres.



Fazer da carência um novo caminho, em vez de um motivo de frustração, é o que diferencia as mentes criativas das que se conformam com o fracasso.

Existe um episódio protagonizado pelo violinista israelita Itzhak Perlman que vem sempre a calhar quando se fala em limitações.

O músico precisava de muletas para se locomover, pois tivera poliomielite quando criança.

Itzhak se apresentava no Lincoln Center, em Nova York, quando, logo depois de começar a tocar, uma corda de seu violino arrebentou.

O público imaginou que o concerto seria interrompido, pois trocar e afinar uma corda de violino não é tarefa fácil.

Mas ele continuou tocando com as cordas restantes.

É quase impossível executar uma partitura escrita para as quatro cordas do violino com apenas três, mas, para surpresa de todos, ele conseguiu.

Ao terminar o concerto, o músico foi ovacionado.

Ele então enxugou o suor da testa, ergueu o arco do violino pedindo silêncio e disse: “Sabe de uma coisa? Às vezes a tarefa do artista é ver o que pode ser feito como que lhe resta.”

Um comentário:

  1. Que texto!!! Somos condicionados a prestar atenção atenção naquilo que está fora de controle ao invés de pensar em tudo aquilo que ainda pode ser realizado. Que lição de foco e otimismo esse texto passou.
    Beijos
    www.vivendolaforanoseua.blogspot.com

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"Rosana"