quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Nietzsche para estressados _ 70

As ilusões são certamente prazeres dispendiosos, mas a destruição delas é mais dispendiosa ainda.



No livro Era uma vez uma empresa, o escritor e publicitário Gabriel García de Oro conta um caso engraçado envolvendo Stanley Kubrick e o poder dos sonhos. Nesse episódio é citado o símbolo clássico dos sonhos impossíveis: as asas de Ícaro.

        Todos os loucos por cinema sabem que quando Stanley Kubrick se propunha a fazer algo, ele fazia. Não parava até conseguir, por mais impossível que parecesse.

Certo dia, enquanto dirigia o espetacular Barry Lyndon, sugeriu rodar uma cena somente com a luz de velas. O iluminador, contrariado com o desafio, disse que era totalmente impossível. E um colaborador fez Kubrick se lembrar de uma história mitológica que o fascinava: o voo de Ícaro.

Stanley Kubrick olhou para todos e disse: 
– A fábula de Ícaro só demonstra que a cera não é um bom material para quem quer se aproximar do Sol. Deveriam ter trabalhado mais na fabricação das asas.

Um comentário:

  1. otimo texto!!!!!!
    cada dia mais apaixonada por esse livro!
    beijos

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Obrigada pelo comentário e pela visita, volte sempre que quizer
"Rosana"