quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Nietzsche para estressados _ 55

O cérebro verdadeiramente original não é o que enxerga algo novo antes de todo mundo, mas o que olha para coisas velhas e conhecidas, já vistas e revistas por todos, como se fossem novas. Quem descobre algo é normalmente este ser sem originalidade e sem cérebro chamado sorte.



Em uma de suas reflexões mais célebres, Marcel Proust afirmou que “a verdadeira viagem de descobrimento não consiste em buscar novas paisagens, mas sim em ter novos olhos”.
Trata-se de uma capacidade compartilhada por filósofos e artistas: saber encontrar o novo no velho.
Aplicando-se esse conceito ao mundo dos negócios, o empreendedor é aquele que enxerga uma oportunidade onde os outros não veem nada.
Essas pessoas têm uma visão mais renovada do mundo e isso lhes permite perceber o que a maioria com o olhar domesticado pela monotonia deixa passar.
A questão é saber olhar o mundo sem filtros, estimulado pela curiosidade.

O escritor e cineasta Paul Auster concluiu o seguinte:
Dizem que é preciso viajar para ver o mundo. Às vezes acho que estando quietos em um único lugar, com os olhos bem abertos, somos capazes de ver tudo o que podemos usar.

3 comentários:

  1. muito bom o texto de hoje!bom dia!

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  2. Verdade, estava percebendo que até mesmo passamos o dia com celular na mão e esquecemos a nossa volta...

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"Rosana"