quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Nietzsche para estressados _ 46

Dois grandes espetáculos são muitas vezes suficientes para curar uma pessoa apaixonada.



Como se apaixonar envolve projetar mentalmente a imagem da pessoa amada, em alguns casos a afirmação de Nietzsche pode fazer sentido.
Ao substituir uma projeção por outra, por exemplo, a de um filme , podemos aliviar uma paixonite por algumas horas. 
No entanto, é conveniente analisar de onde surge a necessidade do amor romântico, que prefere a idealização e a fantasia ao conhecimento e ao amadurecimento do amor. 
Segundo Platão que Nietzsche achava chato, amar é caminhar em busca da parte que nos falta, da velha “metade da laranja”. 
Essa visão é questionada atualmente por muitos terapeutas de casais, que dizem que todo ser humano é uma “laranja inteira” e não deve esperar por ninguém para se sentir completo e realizado.
Mesmo que estar apaixonado seja um prazer, graças à energia que envolve os que entram nesse estado, quem busca o caminho do meio deve colocar o amor a longo prazo e a ternura à frente das flechadas do cupido.

Um comentário:

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"Rosana"