No entanto, o futuro também nos molda, pois, tendo o passado nas costas, construímos o dia a dia de acordo com os objetivos que estabelecemos para nós mesmo. O ideal seria fazer com que o futuro não esteja muito distante de nossos atos - pois isso nos levaria ao terreno de eterna fantasia - e cuidar para que o passado não seja uma carga demasiado pesada.
Viver no passado às vezes pode se transformar em uma doença, que apresenta dois sintomas mais evidentes:
Melancolia recorrente. A evocação de bons momentos do passado pode ser uma fonte de prazer, mas, quando se torna um hábito, acabamos nos privando do presente, que deveria ser a fonte de nossas lembranças futuras.
Rancor. Manter abertas as feridas do passado impede que elas cicatrizem e não nos permite desfrutar o que acontece aqui e agora. Além disso, o tempo tende a deformar o acontecido e, às vezes, um episódio insignificante pode ganhar falsa importância.
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"Rosana"