quinta-feira, 30 de março de 2017

Nietzsche para estressados _ 79

A guerra emburrece o vencedor e deixa o vencido rancoroso.



Para quem acha que Nietzsche era belicista, esse aforismo demonstra uma visão muito diferente do filósofo alemão, ainda que na Primeira Guerra Mundial muitos soldados alemães levassem em sua mochila um exemplar de Assim falava Zaratustra.

Segundo o grande teórico da arte bélica, Sun Tzu, “a vitória completa é alcançada quando o exército não luta, a cidade não é sitiada, a destruição não se prolonga por muito tempo e em cada caso o inimigo é vencido graças à estratégia”

Em sua obra essencial, A arte da guerra, encontramos os seguintes conceitos:


• Tudo se baseia no engano: quando você for capaz de atacar, deve aparentar incapacidade. Quando as tropas se moverem, simule inatividade. Se estiver próximo ao inimigo, deve fazê-lo acreditar que está longe. Se estiver longe, convença-o de que está perto.

• É preciso golpear o inimigo quando ele estiver desorganizado e se preparar quando ele estiver seguro em todos os flancos. Evite-o enquanto ele parecer mais forte.

• É melhor conservar um inimigo intacto do que destruí-lo. E isso por um motivo simples: se você capturar seus soldados e os conquistar, poderá dominar os chefes deles.

quarta-feira, 29 de março de 2017

quinta-feira, 23 de março de 2017

Nietzsche para estressados _ 78

Quantos homens sabem observar? E, desses poucos que sabem, quantos observam a si próprios? “Cada pessoa é o ser mais distante de si mesmo”.



A Viagem até nós mesmos é sempre a mais longa e tortuosa, pois implica dar muitas voltas para encontrar algo que estava tão perto que éramos incapazes de ver.

Não é por acaso que, das três perguntas existenciais clássicas – Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? –, a da identidade venha em primeiro lugar, pois aquele que não sabe quem é dificilmente terá consciência do que deixou para trás ou do destino que tem diante de si.

Tentamos responder à pergunta “Quem somos?” falando sobre nossa profissão e o cargo que ocupamos, mostrando o carro que dirigimos ou mesmo dizendo qual religião professamos, mas esses elementos estão à margem da verdadeira essência de uma pessoa.

Assim como nossos sonhos nos definem, nossa identidade é a sensibilidade que nos distingue dos demais companheiros humanos, é nossa contribuição única para o mundo, nossa missão pessoal.

Encontrar essa missão pode ser o trabalho de toda uma vida, mas apenas o fato de buscá-la já nos permite saber aonde vamos.

quarta-feira, 22 de março de 2017

segunda-feira, 20 de março de 2017

Ausência

olah meninas...desculpem minha ausência...
não ando muito legal...

uma boa semana a todas...assim que possivel postarei para vcs...e nao esqci dos selinhos nao...
bj bj

quinta-feira, 16 de março de 2017

Nietzsche para estressados _ 77

Não se pode odiar mais intensamente um indivíduo desprezado do que um igual ou superior.



Diz uma antiga lenda chinesa que um discípulo perguntou ao mestre:

– Qual é a diferença entre céu e inferno? 

E o mestre respondeu:
– É muito pequena e, no entanto, tem grandes consequências. Venha, vou lhe mostrar o inferno.

Entraram em uma casa onde havia algumas pessoas sentadas ao redor de uma grande panela de arroz. Todas estavam famintas e desesperadas. Cada uma delas tinha uma colher presa pela ponta do cabo à mão, que chegava até a panela. Mas os cabos eram tão compridos que elas não podiam levar as colheres à boca. O desespero e o sofrimento eram terríveis.

– Venha – disse o mestre, passado um instante. – Agora vou lhe mostrar o céu. 

Entraram em outra casa, idêntica à primeira. Ali também havia uma panela de arroz, algumas pessoas e as mesmas colheres compridas, mas todos estavam felizes e alimentados.

– Não entendo – disse o discípulo. – Por que estão muito mais felizes que as pessoas da outra casa, se têm exatamente o mesmo?

– Não percebeu? – sorriu o mestre. – Como o cabo da colher é muito comprido, é impossível levar a comida à própria boca com ela. Mas aqui eles aprenderam a alimentar uns aos outros.

quarta-feira, 15 de março de 2017

quinta-feira, 9 de março de 2017

Nietzsche para estressados _ 76

Uma alma delicada se sente mal quando sabe que receberá agradecimentos. Uma alma grosseira se sente mal quando sabe que precisa agradecer a alguém .



Quando praticamos a gratidão, reconhecemos os benefícios recebidos e procuramos devolver à vida algo que ela nos deu. Uma forma de fazer isso é usando as palavras. No poema “Prazeres”, Bertolt Brecht fez sua lista de agradecimentos baseada em deleites cotidianos: 

O primeiro olhar pela janela ao despertar / O velho livro que volto a encontra r / Rostos entusiasmados / Neve, a mudança das estações / O jornal / O cachorro / A dialética / Tomar banho, nadar / Música antiga/ Sapatos confortáveis / Entender / Música nova / Escrever, plantar / Viajar, cantar / Ser amável.

Como exercício para perceber e agradecer a magia da vida, crie sua lista de maravilhas e pendure-a em um lugar visível da casa, para que não se esqueça das dádivas recebidas.

E procure renová-la a cada mês com os outros prazeres que tiver incorporado à vida cotidiana. Não se pode odiar enquanto se menospreza.

quinta-feira, 2 de março de 2017

Nietzsche para estressados _ 75

Quando temos muitas coisas para guardar nele, o dia tem100 bolsos.



Dizem que Christopher Wren, arquiteto encarregado da construção da Catedral de Londres, decidiu passear incógnito pelo canteiro de obras para ver como os pedreiros trabalhavam.
Wren ficou pensativo enquanto observava três operários. Um trabalhava muito mal; outro, de forma correta; o terceiro, por sua vez, realizava seu trabalho com muito mais força e dedicação que os demais. Sem se conter, o arquiteto aproximou-se do primeiro e perguntou:

– Boa tarde. O que o senhor faz?

– Eu? – disse o pedreiro. – Trabalho de sol a sol, num serviço muito cansativo. Não vejo a hora de terminar.

Depois foi até o segundo operário e fez a mesma pergunta:

– Boa tarde. O que o senhor faz?

– Estou aqui para ganhar dinheiro a fi m de sustentar minha mulher e meus quatro filhos.

Finalmente, Wren se dirigiu ao terceiro trabalhador:

– Boa tarde. O que o senhor faz?

O pedreiro levantou a cabeça e, com um olhar cheio de orgulho, respondeu:

– Estou construindo a Catedral de Londres, cavalheiro.

quarta-feira, 1 de março de 2017